Ninguém será condenado por não fazer caso da luz e do conhecimento que nunca teve e não pode obter.
Muitos, porém, recusam obedecer à verdade que lhes é apresentada pelos embaixadores de Cristo, porque desejam acomodar-se ao padrão do mundo, e a luz que penetrou no seu entendimento, a luz que resplandeceu na alma, condená-los-á no juízo.
Os que têm oportunidade de ouvir a verdade, mas
não se esforçam para ouví-la ou compreendê-la,
pensando que, se não a ouvirem não serão responsáveis,
serão considerados culpados perante Deus,
como se a tivessem ouvido e rejeitado.
Não haverá desculpa para os que preferem continuar no erro, quando poderiam compreender o que é verdade. Em Seus sofrimentos e morte, Jesus fez expiação por todos os pecados de ignorância, mas não foi tomada nenhuma providência para a cegueira voluntária.
Não seremos considerados responsáveis pela luz que não atingiu nossa percepção, mas pela luz a que resistimos e que rejeitamos. Um homem não poderia compreender a verdade que nunca lhe foi apresentada, e não pode, portanto, ser condenado pela luz que nunca teve.
Não levará muito tempo para que todos tenham ouvido a advertência
e feito sua decisão. Então virá o fim.
(Eventos Finais, págs. 179 e 187)